Vini Vinci Parte 1
Ontem, dia 28/8, a importadora de vinhos Vinci realizou uma degustação que abrangia grande parte de seu portifólio, 29 produtores de vinhos (imagine uma média de 4 a 5 vinhos por produtor, tínhamos certamente mais de 100 rótulos para provar! Impossível provar tudo!), da Argentina, Chile, África do Sul, Austrália, Espanha, Portugal, Itália, França e Grécia. Ufa!
Os grandes destaques para mim foram os produtores de Portugal, menos pela já conhecida qualidade(altíssima) dos vinhos e mais pela simpatia, respeito e competência que tratavam os consumidores, especialmente a Quinta da Pacheca (Douro), António Saramago (Palmela) e Pintas (Douro).
Quinta da Pacheca - produtor muito tradicional do Douro (desde 1738), destaque para o vinho branco, com aroma de cítricos maduros e boa untuosidade, deve ser servido bem resfriado para que não mostre a pontinha de álcool a mais que possui.


António Saramago - grande surpresa. Trabalhou na gigantesca José Maria da Fonseca, e produz dois vinhos a partir da Castelão (como referência é a mesma do Periquita) que são muito bons. O Risco, mais barato e simples (US$19,9), muito bom e com estrutura para durar algum tempo em adega. O outro, o Escolha, me lembrou alguns grandes exemplares do Priorato, a um preço menor, que não chega a ser barato, afinal estamos falando de quase US$70.

Pintas - o próprio Jorge Serôdio Borges apresentava seus vinhos. São vinhos de exceção, todos MUITO especiais. O branco (Guru) acho um dos melhores brancos que já provei de Portugal (junto com o Vinha Formal do Luis Pato). O Pintas tinto e o Porto são vinhos sofisticados, muito complexos, para ocasiões realmente especiais, para impressionar. O sr. Jorge ainda nos apresentou o Character, que deve ser o 2ºvinho da casa, ainda não disponível no mercado: muito potente, álcool e aromas faltando integrar um pouco. A título de curiosidade Pintas é o nome do cachorro da família, cuja pelagem é cheia de "pintas".


Postado por Marcel Miwa.